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Movimento Volta pra Luta avalia CNRE de abril de 2025

Uma assembleia é insuficiente quando não é capaz de discutir e aprovar pautas altamente importantes, como ocorreu com a ausência de financiamento da Comissão Parlamentar.

O XCIV Conselho Nacional dos Representantes Estaduais do Sindireceita (CNRE), ao invés de ser uma assembleia voltada para propostas de base, foi direcionado de forma a se ocupar mais com interesses políticos. Não que não houvesse temas suficientes a serem discutidos, mas por ser direcionado e conduzido para que não surtisse resultados. Ocorrido entre os dias 11 e 14 de abril, foram quatro dias de reunião que poderiam ter retornado resultados positivos para o cargo Analista-Tributária, no entanto, não foi bem assim.

Ficou claro que parte dos representantes sindicais não se interessam por mobilização da categoria. Mobilização que consiste nas bases se manifestarem e apontarem o caminho para o qual o sindicato deve seguir. Grupos que têm mais interesse que as bases se acomodem e recebam informações passivamente, com perguntas fechadas em lives, do que tenham uma real participação.

Esse CNRE de abril de 2025, como tantos outros, é insuficiente quando o máximo que se conseguiu foi definir os membros da Comissão Parlamentar, deixando de lado seu financiamento, cujo custeio fica agora totalmente dependente de doações de Delegacias Sindicais.

A Comissão Parlamentar é meio para orientação de cada filiado que, fazendo sua parte, procure o deputado federal de sua região, ou outro político que possa o atender e ligar uma ponte a um deputado federal, e realize um trabalho parlamentar. Um trabalho que consiste em comunicar que você filiado é um voto, que cada colega de trabalho é um voto e que têm demandas. Demandas inclusive altamente republicanas.

Demandas que consistem em melhor valorização salarial, manutenção do próprio cargo dentro de uma carreira tributária e aduaneira, melhores condições de trabalho, nesse caso tendo por exemplo quando se analisa se o exercício das atividades devam ser presenciais ou remotas, a relação bônus entre aposentados e ativos, extinguindo-se a chamada escadinha do bônus. Destacando que é urgente discutir o aumento dado ao funcionalismo público e não dado ao Analista-Tributário, com efeitos a partir de abril de 2025.

O mais producente que se conseguiu nesses 4 dias foi aprovar a Comissão Parlamentar, o Regimento Interno da Comissão Eleitoral e o relatório do Conselho Fiscal Nacional (CFN). Muito tempo perdido com travamentos de pauta e disputas políticas fora do tempo.

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